Antiga Capela de S. Miguel em Thomar:
Das muitas capelas que existiram junto ao Templo de Sta Maria do Olival, contava-se uma capela de reduzidas dimensões, pouco maior que um oratório. Este pequeno templo foi construído na antiga Horta de EL Rei no ângulo sudeste do campo e encravado no sopé da elevação de terreno que o limita pelo lado nascente. Ficava onde hoje é a rampa do mercado.
A capela era de origem Manuelina, cerca do Sec. XVI, com cerca de 200 azulejos Hispano-Árabes no altar, que mais tarde foram arrecadados. Existia uma imagem de S.Miguel, em escultura manuelina que actualmente esta no convento assim como toda a cantaria.
A capela teria sido abandonada a pouco e pouco pois tanto de Inverno como Verão tinha no interior grande quantidade de água que nascia com abundância junto ao altar.
A planta da capela
No início do Sec. XX apenas existia a abside de completa e o respectivo altar.
Hoje em dia esta a rampa do mercado nesse local e nem vestígio das ruínas da capela. Quem sabe se com a construção da nova ponte não volta a renascer das cinzas a ruínas da capela de S.Miguel!
14 comentários:
Amigos Templários foi à 700 anos:
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A 13 Outubro evocam-se 2 acontecimentos marcantes, que se cruzam com a Historia de Tomar: é a data em que se comemora o 7.º centenário do desaparecimento da Ordem do Templo, com a prisão dos templários, e também a data de falecimento de Gualdim Pais, mestre da Ordem e fundador do burgo cristão de Tomar. Em comemoração desta data, estará presente em Tomar o famoso relicário, e obra de arte, “Mão de S. Gregório Nazianzeno”, trazido originalmente por Gualdim Pais da Terra Santa, aquando da sua participação nas Cruzadas. Este relicário é uma obra artística e cultural que os tomarenses já não vêem há quase 2 séculos, desde as desamortizações dos conventos, pertencendo no entanto ao seu património histórico, de que todos somos afinal co-herdeiros!
O Relicário
S. Gregório - um dos 4 doutores da igreja oriental - nasceu em Arianzo no ano 329 DC ,tendo dedicado a sua vida à meditação e à luta contra a heresia arianista. Morre em Arianzo aos 61 anos de idade. Em época posterior, procedeu-se à distribuição de suas relíquias, sendo grande a sua veneração.
Usuais no período medievo, os relicários tomavam a forma da parte do corpo, a que pertenciam.
Este, com 2 dedos da mão direita de S.Gregório, trazido por D.Gualdim Pais da Terra Santa, originalmente modesto, talvez de madeira como a mão de S.Vicente (Lisboa) ou de latão, como a de S.João (Istambul), foi enriquecido no pós-manuelino, encastoado em prata, com pedras preciosas, tal como o de S.Tomás (Angoulême).
Esteve por períodos na Charola e na Igreja de S. Maria, encontrando-se hoje depositado no museu da Sé de Lisboa. Objecto de arte e de culto, memória de uma época e de um pensamento - o templário - que nós tomarenses, enquanto co-herdeiros de nosso património devemos conhecer e usufruir.
Programa
Manhã - Igreja de St.ª Maria dos Olivais (Panteão templário): Missa de Aniversário da Passagem de Gualdim Pais e em Desagravo à Memória dos Templários (7.º centenário de sua prisão)
Durante todo o dia, na Igreja de St.ª Maria dos Olivais:
Exposição do Relicário “Mão de S. Gregorio Nazianzeno”
Quem puder que compareça.
abraços
Como sabem vai ser concedido um perdão papal á ordem nessa data, assinalando os 700 anos da extinção da mesma.
A consessão deste perdão foi ainda no pontificado de João Paulo II, após a uma historiador italiana ter descoberto um antigo pregaminho, no qual existiam relatos inequivocos que a ordem havia sido julgada caluniosamente.
Pergaminho de Chinon
Este é o nome do documento. Chinon é o nome do castelo frances onde estiveram presos as altas figuras da ordem. Jaqques Mollay, Jaqques de Milly entre outros.
A sua descoberta, em 2001, nos Arquivos do Vaticano, do chamado Pergaminho de Chinon veio revolucionar o trabalho dos investigadores que se dedicam a este tema.
Até 2001, era tese comumente aceite que os Templários tinham sido extintos basicamente por duas razões principais: por um lado, a vontade indómita do monarca francês Filipe IV em se apoderar dos bens e do poder da Ordem; por outro lado, a fraqueza do papa Clemente V (Bertrand de Got), também ele francês e cujo papado estava sedeado em França, em Avignon, em lidar com a pressão diplomática do rei Filipe e em evitar ser manipulado. Por outras palavras, Clemente V teria sido coagido a condenar os Templários, o que teria aberto as portas para o uso da força por parte de Filipe IV.
O trabalho da Dra. Barbara Frale traz, contudo, informação nova surpreendente. O dito Pergaminho de Chinon consiste nas actas de um julgamento papal, realizado secretamente por Clemente V à revelia do rei francês, aos altos dignitários da Ordem. O Papa teria insistido em interrogar pessoalmente os dirigentes templários, na tentativa de ajuizar em primeira mão o teor das acusações. Frale, num artigo intitulado The Chinon chart - Papal absolution to the last Templar, Master Jacques de Molay (publicado no Journal of Medieval History, Volume 30, N.º 2, Junho de 2004, pp. 109-134), demonstra que o papa Clemente aceitou as justificações dadas pelos Templários no referente às acusações de heresia e blasfémia. Clemente V aceitou a explicação de que os casos de sodomia eram esporádicos e aceitou a explicação dada para existência de inúmeros relatos de cerimónias "heréticas". Os altos dignitários explicaram ao Papa que tais práticas consistiam num exercício preparatório para os cavaleiros, na expectativa do que teriam de enfrentar sob cativeiro mouro e sob tortura. A justificação era esta: se os cavaleiros fossem capturados e obrigados a abjurar a fé e renegar Cristo, então deveriam estar preparados e treinados para negarem Cristo com o corpo, e se necessário cuspir na Cruz, mas não negarem Cristo com o espírito.
Clemente V aceitou a explicação e absolveu secretamente os Templários!
O Pergaminho de Chinon, finalmente descoberto em 2001, demonstra-o cabalmente!
Assim, a desfaçatez das acções de Filipe IV de França tornam-se ainda mais nítidas. O Papa, possivelmente temendo uma situação de cisma, não publicou a acta de absolvição dos pobres cavaleiros, eliminando assim a possibilidade de travar o impulso indómito do rei francês. Ficam ainda por determinar com clareza os contornos da espionagem e diplomacia que resultaram na ocultação desta acta de absolvição, que assim selou o destino do grão-mestre Jacques de Molay e dos seus subordinados.
Esperemos que este "banho de realidade histórica", servido pela Dra. Frale, arrefeça um pouco os entusiasmos pseudo-esotéricos daqueles que andam a ganhar muito dinheiro com a adulteração da verdade histórica e à custa da ignorância do leitor comum sobre estes temas.
Não queria, contudo, com este mísero texto, riscar todo o mistério da História do Templo. Há ainda muito por explicar, e seria precipitado e ingénuo afirmar que todos os mitos sobre os Templários nascidos nos meios esotéricos são totalmente falsos. Sobretudo, os mitos mais antigos e não adulterados podem ter ainda muito para nos contar...
Abraços
até breve
Belo trabalho ,meus parabéns.
MIGUEL
Li algures, que os azulejos mudéjares retirados da Capela de S. Miguel, terão sido colocados no frontal do altar da Ermida de S. Lourenço...
Erro seu. Estão parte deles em minha casa. Sem mais...
DEGRACONIS
Alguns participantes deste blog vão estar por Tomar este fds, pelo que, se alguem quiser estabelecer contacto, pode enviar um email para os contactos já presentes no blog.
Caro Azul,
A editora Zéfiro, na sexta-feira 13 de Outubro de 2006, lançou no convento de Cristo precisamente a transcrição e tradução do pergaminho de chinon, bem como a sua real interpretação pelo prof. Pinharanda Gomes, no livro intitulado "O Perdão dos Templários".
Ai poderá consultar que o perdão foi dado aos altos dignitários da Ordem, e não a ela própria.
Na bula da Fundação da Ordem de Cristo poderá ler-se:
"Os anos atrás Clemente Papa V de feliz memória, nosso predecessor, por causas certas, e razoáveis, no Concílio de Viennense , com a aprovação do mesmo Concílio, por um Decreto irrefragável, e valedor in perpetuum, extinguiu a Ordem da Milícia do Templo Jerusalém, seu estado, hábito, e nome, sujeitando a uma perpétua proibição, e defendendo expressamente, que ninguém se atreva mais, de qualquer modo que fosse, receber a dita Ordem, nem trazer seu Hábito, nem haver-se por Templário, ficando reservados à disposição da Sé Apostólica todos os bens da dita Ordem. "
Assim e tal como se refere a bula de extinção, a Ordem não foi excomungada, pelo contrário, refere os actos "pecaminosos" dos seus membros, pelo que é decretado a sua extinção in perpetuum.
A questão actual somente poderá passar por um mero reconhecimento formal do erra da Igreja perante tal julgamento, e nada mais do que isso.
Belo trabalho, felizmente a busca pela compreensão histórica do passado é um movimento incessante, como o terreno que engloba a idade media e moderna se torna demasiado extenso e obscuro para se atingir numa totalidade profunda de uma braçada intelectual, é imperial que não sejamos demasiado ambiciosos em adquirir um conhecimento geral (que tenderá inevitavelmente para verdades convenientes) mas sim verdades precisas e fundamentadas. Glorifico-vos pelo vosso trabalho. Cumprimentos
“Só compreendendo o nosso passado, poderemos viver o futuro “.
Às vezes dá-me a sensação que os comentários pouco ou nada têm a ver com o tema em causa. Ainda assim sinto-me mais informado, apesar de esperar outro diálogo.
Bom trabalho!
Olá gostei muito o interior da tua página, bom trabalho! Eu também escrevo em páginas pois é muito satisfatório!
Os meus passatempos são trabalhar na net , e jogar casino online, ontem consegui um bónus grátis para jogar casino online num blogue, acho que o endereço seja este http://www.bestpokernodepositbonus.blogspot.com/ !
tenta por ferramenta de tradução na tua página!
cumps
Ula, vi a tua web page e gostei muito,acho que estás a escrever muito bem!
Vai em frente com o boa escrita que tens!
Cumps
hello, apareci aqui para desejar a todos um feliz ano novo!
Fica bem
Oi questionas assuntos deveras engraçados no teu blogue....
Bonito página, digamos que não estou de acordo com algumas coisas que aqui disseste mas em aspecto geral até tens razão!
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