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10/08/2009

NAS ENTRANHAS DO CONVENTO

Notícia do jornal "O Templário"



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NAS ENTRANHAS DO CONVENTO

A mística templária voltou a reunir este fim-de-semana em Tomar os leitores do http://blog.thomar.org/. Com um programa repartido por dois dias, contou com a presença de algumas dezenas de pessoas oriundas dos mais diversos pontos do país.

Fundado nos primórdios da nacionalidade e sujeito a uma prática quase ininterrupta de mais de 500 anos de construção onde não falta a presença de qualquer estilo arquitectónico, o Convento de Cristo é uma espécie de portal para o entendimento do sentimento Português. Mas quantas portas não foram ainda abertas? Quantos corredores não foram ainda percorridos? Quantas peças do puzzle da história de Portugal se escondem para lá dos percursos do Convento hoje visitáveis pelos turistas?
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Nas últimas décadas temos assistido à abertura de muitas zonas que durante anos estiveram vedadas por falta de reabilitação e segurança, ou mesmo por falta de recursos humanos. Todavia, o Convento de Cristo é um complexo militar medieval e conventual de considerável dimensão – nove claustros – que ainda hoje não permite a desocultação a todos os seus segredos. Desta feita, e por consideração ao interesse que o http://blog.thomar.org/ tem vindo a demonstrar pela história e património de Tomar, foi possível por meio do Excelentíssimo Rui Ferreira – do Convento de Cristo – conhecer o que se encontra por detrás de certas portas fechadas que intrigam qualquer visitante.

Se em eventos anteriores privilegiou-se a vista a locais ligados com a permanência da Ordem Templária no castelo, desta vez optou-se pela desejável visita aos espaços ocupados no séc. XIX pelo hospital militar. Construção de uma época tardia – séc. XVII – esta zona do Convento esconde vestígios Templários, talvez o único elemento pertencente à antiga muralha que açambarcava os aposentos da Ordem do Templo. No piso inferior do local atravessou-se um extenso corredor de dependências que ainda só à 40 anos foram postas a descoberto, findo o qual alcança-se uma porta, ligeiramente elevada em relação ao solo, e atrás da qual se esconde então os restos da muralha ou do um antigo Torreão Templário, que entretanto tinha ficado ocultado pela construção deste edifício.

A curiosidade em visitar a designada Sala dos Cavaleiros, situada numa das pontas deste antigo hospital Militar, anteriormente enfermarias do Convento, foi desta vez sanada. Curioso foi também saber que em tempos esta sala serviu de enfermaria onde era usual os enfermos, deitados nas suas camas, lançarem o seu calçado contra o belíssimo tecto de caixotão que maravilhou os visitantes e onde se inscrevia uma frase em latim não decifrada completamente.
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Mas se alguns “dão com os pés” no património e outros satisfazem-se pela visita aos sítios mais emblemáticos deste magnificente monumento, outros exigem ir mais longe, onde outros não se atrevem a ir. Poderíamos dizer em bom Português que fomos “mandados para a merda”. De facto foi o grupo levado às "entranhas" do Convento; visitou-se uma galeria semi-subterrânea, à qual se acede através de um escuro túnel descendente e que nos leva a um cenário cinematográfico digno de um Indiano Jones ou Lara Croft, não obstante ter este como função a recolha das necessidades dos monges conventuais em tempos idos. Desta sala com um pé direito elevadíssimo sai um outro túnel que atravessa toda a horta dos frades e encontra a luz do dia na Mata dos Sete Montes, onde serviria para efeitos de adubagem. Para demonstrar o quanto diverso é o grupo basta dizer que um dos seus elementos avançou de imediato com uma possível solução para a resolução dos problemas relacionados com os odores oriundos do túnel que ainda hoje, e por ter sido bloqueado incorrectamente à bastantes anos, esconde necessidades antigas libertando odores difíceis.
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Difícil é também o entendimento da torre D. Catarina, sobre a qual recai algumas das lendas que a tomam como entrada – ou saída – do mítico túnel que ligaria o Castelo à Igreja de Santa Maria dos Olivais. O amontoado de construções e as tentativas logradas no seio desta torre para se encontrar esse intrigante túnel, torna este local ainda hoje indecifrável em termos de funções que teria desempenhado no passado. Não obstante o Rui Ferreira dar argumentos que de certa forma tornam a ideia de uma passagem secreta nesta torre um tanto ao pouco inverosímil, foi este local um dos pontos altos da visita pela aura de mistério que o rodeia.
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Muitas aventuras mais se viveram, não fosse o cartaz do programa do evento ter anunciado à meia-noite uma Grande Aventura Templária. Após o jantar de confraternização – já o nono – o grupo reviveu o ataque que esta cidade sofreu em 1190 da parte do Ya'qub al-Mansur com os seus 400 mil cavaleiros, e ao qual resistiu o “duro” Gualdim Pães. Segredos, confissões, batalhas e recompensas fizeram deste jogo uma arrebatadora aventura onde não faltou que um Quiz Show que testou os conhecimentos dos elementos do grupo, e no qual se inseriu alguns jogos tradicionais Portugueses, e como não poderia deixar de ser nesta cidade mágica de Tomar, tudo muito regado com magias e maldições.
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No dia seguinte rumou o grupo para a Vila de Dornes, onde se encontra uma Torre Templária, quiçá, talvez de tempos ainda mais recuados. Foi o grupo surpreendido pelo o acolhimento que teve pela senhora responsável pela igreja adossada à torre.
Desvendou-se o ouro que os habitantes de Dornes encobriram com uma pintura apressada do órgão – era este forrado com folha de ouro - em virtude das invasões francesas e que apenas à dez anos se voltou a descobrir quando do restauro desse órgão que tem trazido a esta vila gente de vários locais da Europa para nele tocarem.

O blog reúne informalmente um grupo de pessoas que tem vindo a crescer e como tal, espera num próximo evento instalar-se na Quinta da Anunciada Velha, como forma de promover o convívio entre os participantes, não fosse este uma antiga possessão da Ordem de Cristo. “Esta é a minha praia”, assim se referia um dos participantes no fim do encontro sobre o que tinha encontrado no seio deste grupo e evento. De facto são muitos os “marinheiros” que tem vindo desaguar ao Mouchão e que têm repetido a presença nos eventos. Que as águas Santas ou as atormentadas águas do Adamastor tragam mais navegadores a estes eventos, é o desejo do Blog. E que juntos embarquem na defesa, promoção e valorização do património de Tomar. Um bem-haja a todos.
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1 comentário:

Anónimo disse...

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