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12/17/2007

O Sonho de S.Bernardo


-Há alguns dias atrás passei pela experiência de um estranho sonho de que desejo dar-vos notícia.
Assim falou Bernardo de Claraval ao capítulo dos Templários reunido a seu pedido numa das salas da abadia cisterciense de Claraval.

-Nesse meu devanear pelos sombrios caminhos da noite vi-me transportado à beira de uma alta falésia frente ao imenso oceano. Logo soube (ignoro por que artes do sonho) que me encontrava na extrema costa ocidental da Ibéria, no antigo país dos Lusitanos, terra que no entanto me era desconhecida.
Diante de mim estendia-se, sob o sol enlouquece dor de luz, esse mar incógnito que tanto temor infunde nos marinheiros. Trazido pelo rijo vento do largo, mesclando com mil vozes da natura, um urgente apelo atraí-me para o horizonte distante. Mas outra força poderosa retinha-me, puxava-me para o interior das terras. E nessa contenda vacilava o meu corpo e mais ainda a minha alma!
Foi então que vi, ou me pareceu ver, erguerem-se, por breves momentos, na neblina do horizonte, as torres brancas de uma cidade prodigiosa, que, no mesmo instante, reconhecia não poderem ser outras senão as da capital da malograda Atlântida, cujo destino funesto tão vivida mente nos evocou o sábio Platão. Fascinado, dei alguns passos em frente, lançando-me no abismo que se abria a meus pés, mas estranhamente nenhum terror me invadiu, como seria natural, pois me encontrei a voar suavemente em direcção a essa visão fugaz, indiferente ao tumulto dos elementos.
À medida que ia vogando tudo se desvaneceu e tornou um tom avermelhado. Pouca a pouco fui despertando. Encontrando-me finalmente deitado na minha cela por cuja estreita janela um raio do sol nascente vinha tocar-me nos olhos. Uma nostalgia profunda desses momentos ímpares me habita ainda o espírita passados tantos dias ....
Que pensais de tudo o que acabo de vos contar?

Após um prolongado silêncio o mestre da ordem falou assim:
-A meu ver, senhor, esse vosso sonho toma o aspecto de um aceno do destino. Um destino ligado a esse extremo da Ibéria e que parece apontar para a demanda de uma Atlântida simbólica ou de misterioso! Também se me afigura que a força que vos retinha viria do coração da Hispânia, dessas nações que estando naturalmente tão empenhadas nas guerras de reconquista muito pouco dispostas se viriam em lançar-se nos perigos e incertezas de tão grande esforçada aventura marítima.
Talvez o significado profundo do vosso sonho seja que tal gesta não será possível se não houve nessa faixa ocidental da península uma nação independente, toda voltada para o mar, que possa assumir a realização de tão grandioso objectivo.
-tocaste num ponto importante, meu amigo - replicou bernardo
-e sabei quanto os vossos pensamentos estão bem perto das minhas próprias reflexões!
Pedindo a palavra um segundo cavaleiro disse então:
-Sabemos senhor, que existe nessa terra ocidental um príncipe, D.Afonso e um povo que anseiam por se tornarem independentes.
Porque não irmos ao encontro desse desejo e usando nossa forte influência favorecemos aí o nascimento de uma nova nação?
-trabalhosa tarefa, que pode exigir todo o esforço e valor que em nós pudermos encontrar, mas sedutora -retorquiu o abade após uns momentos de reflexão.
Foi nesse momento que um terceiro cavaleiro, profundo conhecedor de questões de geometria simbólica, se ergueu lentamente da sua cadeira e com um olhar intenso que parecia fintar um horizonte longínquo, muito para além das espessas paredes da abadia, assim falou:
-Quantas vezes já sonhei acordado com tal possibilidade! Deixa-me dar um alvitre, fruto de certas ideias que há muito me acalentam o espírito. A terra é um ser vivo, forças obscuras a percorrem. Podemos canalizá-las, pô-las do nosso lado. Porque não tentarmos envolver essa nova nação no escrímio estimulante de um recinto sagrado, à terra bem ligado sob o olhar benevolente dos astros?
Talvez usando mesmo aquela forma que é para nós é tão sagrada, o místico duplo quadrado.
Talvez assim, sob nossa orientação discreta, melhor se vá cumprindo o vosso sonho, as portas se abram do mar desconhecido aumente-se o mundo, a Humanidade nele e o divino nela!
Um murmúrio de aprovação acolheu estas palavras, ao que Bernardo correspondeu dizendo:
-Bem me parece que foi os céus que falaram por vossa boca! Assim vos dou a incumbência de gizares um plano detalhado que traduza essa bela ideia. Por nossa parte tudo faremos para torná-la realidade, mesmo sabem do que grandes trabalhos e dificuldades nos hão-de surgir pelo caminho. Mas não é esse, afinal, o modo de caminhar que mais fundo nos cala na alma?

11/30/2007

Jantar dia 8 de Dezembro

Amigos.
Como sabem o blog faz anos e teremos todo o gosto de reunir novamente os nossos amigos, colaboradores e leitores, para mais um jantar convivio nesta bonita cidade de Thomar.

O ponto de encontro vai ser junto à estatua do D. Gualdim Pais, pelas 18h. Ás 20h iremos para o Restaurante o Tabuleiro onde vai ser realizado o jantar.

Aproveito também para adiantar que temos algumas ideias, para as quais gostariamos de ouvir a opinião de todos, para que o proximo ano, seja ainda mais rechiado de surpresas e desmistificações.

Se qiserem confirmar a vossa ida ou saber mais informações, enviem um mail para o_cruzado@hotmail.com

Abraços.
Até la.

11/23/2007

Santa Iria VIII – A Padroeira de Thomar


“Santa Iria

(Que floresceu em Nabância no século VII)

Num rio virginal de águas claras e mansas,
Pequenino baixel, a Santa vai Boiando.
Pouco a pouco, dilui-se o oiro das suas tranças
E, diluído, vê-se as águas aloirando.

Circunda-a um peslendor de verdes Esperanças.
Unge-lhe a fronte o luar (os Santos Óleos) brando,
E, com a Graça etérea e meiga das crianças,
Formosa Iria vai boiando, vai boiando…

Os cravos e os jasmins abrem-se à luz da Lua,
E, ao verem-na passar, fantástica barquinha,
Murmuram-se entre si:«É um mármore que flutua!»

Ela entr, enfim, no Oceano… E escuta-se, ao luar,
A mãe do Pescador, rezando a ladainha
Pelos que andam, Senhor! Sobre as águas do Mar…”

Leça, 1885, António Nobre

FIM

Santa Iria VII – O Convento


Este Convento de Freiras beneditinas, situado a noroeste, junto ao rio de Thomar foi fundado em 640, juntamente com o Convento de Santa Maria dos Olivais (também este beneditino) por S. Frutuoso, Arcebispo de Braga.

Sabemos que, por descobertas arqueológicas, que os dois conventos, já seriam locais de culto anteriormente, tal como a Igreja paroquial da altura, a de S. Pedro Félix.

O Convento, na altura, tinha uma cerca com o rio, e nas suas margens teria chorões, choupos e salgueiros; tinham também um terreno, onde eram cultivados os alimentos, que abastecia o convento.

No entanto quando a fundação da villa de Thomar por Gualdim Pais, apenas restavam ruínas mudas de toda a margem esquerda do grande rio de Thomar.

No local de tão sagrado culto, existiu uma confraria de Santa Iria, antes de 1336, quando Martim domingos, morador da Portela de S. Pedro de Tomar), lhe deixou metade das suas casas nas cortelhas, e que em 1467, se fundou um recolhimento de religiosas por obra de D. Mésia Vaz Queiróz, que levou consigo as suas três filhas, depois da morte do seu marido. Em 1523, por vontade da sua última filha aí recolhida, mandou construir a capela (a capela-mor, e talvez a Igreja), para sua sepultura e dos seus descendentes, conforme a lapide no local.

Em 1531 deu-se um forte abismo e muitas das estruturas desabaram, e foram reedificadas nos anos seguintes. O portal da Igreja é renascentista e está datado de 1536, bem como a janela, onde alguns vêem a mão de João de Castilho.

O século XVI foi muito crítico para a gentes de Thomar e suas terras, pois sofreram vários sismos de grande intensidade, 1531, 1551, 1575, em 1550, ocorreram uma grande cheia que deitou abaixo 6 casas térreas que tinham para despejo do mosteiro, caiu também a cerca de banda do adro e caiu quase toda a cerca da banda do rio.

No ano de 1550 foi fundada a Capela dos Vales, cujo brasão de armas figuram no altar e no frontão sobre o arco da capela.

A totalidade do alçado desde o altar de s. Francisco até aos pés da nave são contemporâneos, tendo sido a parede dilatada em espessura de forma a conter o dito altar, e incluindo nela o portal e a janela que, transladados passaram a fazer parte da nova fachada, acresce a isto a mudança do púlpito levada a cabo em 1610, para o lado norte da nave, junto à entrada, não se poderia ter efectuado sem produzir graves alterações na parede e no portal, pela sobrecarga que representa, assim como nos azulejos, que não apresentou sinais de afectação, pelo que provavelmente tudo terá sido realizado na mesma empreitada, conforme as inscrições na capela mor.

Outro factor a ter em conta para a modificação da volumetria do convento é o factor de que no século XVI o nº de monjas e pessoal auxiliar aumentou de 15/16 para em 1654 80 pessoas. Nesta altura o convento teve várias ajudas de reis e papas.

Outro ponto a destacar também é o facto de Felipe II em 1616 fundou um Convento de Carmelitas descalços em Thomar. Nessa altura Thomar tinha uma enorme quantidade de capelas, ermidas e Igrejas…

Da primitiva construção do mosteiro, terão subsistido entre outro, o lanço final da parede compreendido entre a capela-mor e o altar da capela de S. Francisco, situada no alinhamento da dos vales; se a primitiva cobertura da nave terá sido em abobadada não sabemos, mas o seu uso era corrente nessa época, e a capela mor e a dos vales provam-no, assim como a verga da porta de acesso à sacristia, de recorte gótico-manuelino, traduz o refinamento do pormenor decorativo.

Em 1615 constituía o prédio do convento e a sua cerca, a propriedade que partia do norte com a Rua Larga de S. Braz, a poente com o Rio de Thomar, a sul com a horta de El-Rey e a propriedade da comenda de Cem Soldos, e a nascente com caminho publico para Santa Maria dos Olivais. A nascente incluía também outra morada com o seu quintal que pegava com as outras casas através do “Arco das Freiras”.

No convento o claustro é só de um andar, cujos lados são arcarias de volta redonda, levantadas em simples e baixas colunas toscanas. Era neste claustro a entrada para o célebre pego, lugar de veneração que os tempos perpetuaram como tendo sido o do martírio de Santa Iria. Aquando da construção do convento tiveram de cobri-lo com uma abobada, para que não fosse levada pelas cheias. Na parte de cima na esquina da parede do convento foi colocado num nicho, uma imagem da Santa para que todos os que passassem na ponte reconhecessem o sitio do seu martírio.


*Pedra gravada no cunhal do convento de Santa Iria, pensa-se que seje visigoda, faz referência aos bons campos que eram banhados pelos Nabão

Santa Iria VI – O Culto


*Mesmo em Thomar existem outros templos de culto á nossa Padroeira (Casa dos Tectos)


*Em Lisboa (algures na baixa), é de notar a presença na fita da cruz da ordem dos Templários... qual será a ligação?


*Santa Iria com o hábito beneditino.

Como sabem a história desta Santa remota ao longíssimo ano de 653, a 20 de Outubro, dia em que foi assassinada.

O Culto a Santa Iria sobreviveu ao passar dos séculos através do culto moçárabe, que a partir dai a através da conquista muçulmana expandiu-a por toda a Península Ibérica. Em Portugal á duas zonas onde se vê um maior culto contínuo são elas a Estremadura e o Ribatejo, sempre a norte do Tejo e ao Minho e Douro litoral. Dois pequenos núcleos situam-se na Serra da Estrela e no distrito de Vila Real, também há registo de outro caso isolado no Algarve e outro no Baixo Alentejo. Também há presenças de culto no Rio de Janeiro e na Galiza.

Contudo há quem desconfie da veracidade desta lenda… pois são bastantes as santas com o mesmo nome que a nossa Padroeira…: Santa Irene de Tessalónica, Santa Irene de Bizâncio, Santa Irene de Santorini, Santa Irene de Roma.

Existiu em Tomar, uma Confraria de Santa Iria em 1336. Houve dois hospitais de invocação a esta santa, um na Rua dos Moinhos e outro na Rua dos Oleiros e que o Infante D. Henrique incorporou com outros, no Hospital de Santa Maria da Graça.
Como já vimos anteriormente a Feira anual de Santa Iria começou no ano de 1626, tendo sido autorizada por D. Filipe II.

Em 1673, o Principe Regente D. Pedro, determinou que a Procissão de Santa
Iria, como padroeira de Tomar, fosse equiparada, á do Corpo de Deus que era a de mais categoria que se podia celebrar em Tomar.

Há um séculos atrás junto ao pego (cisterna no convento de Santa Iria), faziam as freiras todos os anos, no dia da festividade a Santa Iria, 20 de Outubro, duas solenes procissões: uma depois de cantadas, no coro, as vésperas, e a outra, cantadas as matinas,dirigiam-se todos ali pela meia noite, hora a que supunham ter a santa virgem padecido o seu martírio…

Era costume celebrar-se na igreja de Santa Iria, no dia da sua evocação, uma missa solene após a qual se lançavam á agua, cerca do Pego, flores que iam pelo rio abaixo, lembrado o seu martírio.

Santa Iria tornou-se também padroeira de Thomar, e o dia do seu assassinato foi durante muitos anos feriado municipal.

Foi a partir daí que Scálabis começou se a chamar Sant´Irene que posteriormente mudou para o corrente Santarém.

A padroeira é tão popular nesta região, que a lembravam também através de um provérbio: “Pela Santa Eireia, toma os bois e semeia”.

11/21/2007

Santa Iria V – Contexto histórico-social


A zona de Tomar desde á 4 milénios que é povoada por povos primitivos, aproveitando toda a zona fértil desde o vale do Nabão, (Serra do Sicó), até ao rio Zêzere, toda esta zona está rodeada de castros e vestígios de civilizações antigas, um dos maiores povoados desta zona situa-se a 2 km de Tomar, e tem cerca de 2/3km de área é o povoado da Fonte Quente (ainda há pouco tempo, esteve em escavações devido á abertura de uma estrada.)

Entretanto Tomar torna-se Nabância, que foi fundada primordialmente pelos Túrdulos em 480 a. C. e entre os séculos VI e VII, Sellium foi paróquia sueva e depois visigoda cujo limite vai até ao rio Zêzere fronteira natural que sempre marcou os limites administrativos.

Durante os Sec. V, VI e VII vivia-se um clima rural e as cidades destruídas pelas lutas, não eram reconstruídas, pelo menos, na sua totalidade, preferia-se viver em quintas e é de destacar várias em redor de Tomar.

Na altura do nascimento da Santa praticamente toda a Península Ibérica era governada por visigodos e teriam vários condados e que um deles era o Theodomari, genitivo de Theodomaraus, que corria ao longo do rio que tomou o seu nome, o de Tomar, nessa altura o condado abrangia assim varias freguesias, numa dessas perto de Ourém nascera Santa Iria, por isso nos dias de hoje muitas pessoas consideram que a Santa Iria não nascera em Tomar, mas nessa altura, ainda pertencia.


Também é bom recordarmo-nos que, se os suevos que habitaram recentemente essas terras, foram convertidos ao cristianismo por S. Martinho de Dume, os visigodos só se converteram com Recáredo, em 589 d. C., 64 anos antes do martírio da nossa Padroeira.

Os muçulmanos logo após a invasão da península cerca do ano 711 a. C instalaram-se na região de Tomar, mas poucos vestígios deixaram que tenham influenciado a região excepto os açudes e as rodas do rio.

Quanto ao topónimo que deu nome ao Concelho, pensa-se que na palavra Tâmara, Tamarici ou Tamarus a origem etimológica de Tomar e com o semelhante significado que quer dizer rio ou as suas proximidades.

Continua... (ainda)

10/29/2007

Different Ways

Passe um dia diferente connosco, seguindo o rasto dos Templários.
De Almoroul, o castelo mais cenográfico da região, à descoberta de Tomar e dos seus mistérios bem guardados, até Dornes, este passeio dá-lhe a conhecer um Portugal cheio de tesouros escondidos.
Património da Humanidade da UNESCO, o castelo de Tomar, que nas suas muralhas esconde alguns segredos, e o Convento de Cristo, cuja edificação assimila as várias tendências artísticas europeias e nacionais de quatro séculos, mantêm viva a memória desta Ordem, que ainda hoje deixa no mínimo a nossa curiosidade alerta.

Venha nos descobrir!

www.differentways.pt
passeios@differentways.pt

10/23/2007

Santa Iria IV – Curiosidades sobre a sua vida


Amigos como já reparam a feira de Santa Iria já começou á alguns dias… e os nossos cavaleiros templários (cantantes) já actuaram e deram a sua bênção a mais uma festa thomarense.

Como também já repararam que não publicamos a lenda que envolve tão misteriosamente este enorme figura. Este facto foi com a intenção de cada um dos leitores a procurarem… pois á imensos (mais de 60 livros), (tendo em conta que viveu no Sec. VII), que relatam episódios da sua vida e como devem compreender “ em cada conto acrescenta-se um conto” não é por acaso o uso desta expressão popular.

Assim sendo queremos abordar neste post algumas curiosidade sobre a vida da Santa para que consigamos perceber melhor o percurso de vida da nossa padroeira.

*Um ponto pouco relevante mas interessante é o facto de nenhum autor chegar a uma opinião mutua, na questão do assassínio, pois uns contam que teria sido apunhalada pelas costas outros contam que teria sido morta com uma espada, outros que foi degolada… Só me apercebi desta disparidade quando a uns anos tive conservação e restauro de materiais petreos no qual tivemos contacto com uma Santa Iria com cerca de 1 metro de altura em pedra, do sec. XVI, que tinham uma pequena cavidade nas costas na zona do peito…

*Outro mistério reside no desconhecimento da naturalidade da Eyria…

*Também é interessante o facto de vários autores não saberem donde as tias de Santa Iria (Casta e Júlia) eram Monjas e há que diga que era no mosteiro beneditino de Santa Maria do Olival outros contam que seria entre este e o Convento de Santa Iria…

*Uma das maiores curiosidades é o facto de considerarem uma Santa milagrosa, pois no momento do seu martírio, foi deitado ao rio, viajando ao sabor das correntes, até á vila de Santarém onde no rio apareceu um sepulcro em mármore…

É de todo o interesse também referir que a Santa Iria foi usada como escudo desde a fundação da Vila, que foi espalhado não só pelos besteiros e pionagem, como depois ao lado dos templários e da ordem de Cristo defendiam as suas terras…

Continua…

10/17/2007

Santa Iria III - Padroeira de Thomar



No final do Sec. XIII, na História Eclesiástica de D. Rodrigo da Cunha, diz por outras palavras: A Rainha Santa Isabel teria pedido a Deus que lhe mostrasse o sepulcro, e imediatamente, as águas se afastaram. Entrou ela com o Esposo e a Corte, pelo álveo do Rio, e quis abrir a jazida; mas as ferramentas dos artistas não faziam mossa no mármore. D. diniz mandou então erguer, à pressa, sobre o túmulo um pedestral de alvenaria, como padrão daquela maravilha. Todos se retiraram e as águas voltaram a juntar-se.

“Eu el Rei D. Manuel faço saber que na Vila de Thomar se possa fazer uma feira em cada ano, no mês de Outubro por dia de Santa Iria”

“D.Felipe por graça de Deus Rei de Portugal e dos Algarves, faço saber a vós oficiais da câmara da Vila de Tomar que vi a carta que me escrevestes e quanto ao que me pedis que por essa Vila ter como Padroeira Santa Iria, por ser dela natural, e ai padecer martírio, haja por bem que a procissão da dita Santa, em seu dia, nessa vila, se faça com as mesmas festas e solenidades da do Corpo Deus, e que todo o povo está obrigado a ir na dita procissão, como o faz nas maiores procissões da ordenação.
Eu assim o hei por bem...”

Em 1673, o Príncipe Regente D. Pedro, determinou que a Procissão de Santa Iria compreendia, além da parte sacra, andores, irmandades, pálio e Santo Lenho.

A Santa Iria tornou-se uma Santa tão divulgada que até em orações nos Missais apareçe:
Ó Deus, que por um aviso Celeste, livraste da Infâmia Santa Iria, Vossa Virgem e Mártir, concedei-nos, benígno, a Graça de, pelos seus merecimentos e orações, nos purificarmos da mancha dos nossos pecados.

Continua...

Santa Iria II – A sua vida

Como sabem a Santa Iria viveu em Thomar no Sec. VII. O que queremos demonstrar com este post é algumas imagens de uns paneis de azulejos das Igreja Matriz de Santa Iria de Azóia e a capelinha de Mugideira em Torres Vedras que ilustram alguns pormenores da sua vida.

Como sabem (iremos falar disto mais á frente noutro post) a Santa Iria foi reconhecida em vários pontos de Portugal, pois é muito normal encontrar mos referencia á Santa de norte a sul do país.


"Castinaldo. e Cassia. Pays/ de S. Eiria a entregão. a Her/migio. monge. para. lhe en/sinar. santos custumes."


"Resebe S. Eiria o/abito de riligio/za"


"Nosso. S.º ruela/a S. Eiria. a do/ença de Bri/taldo"


"S. Riria por entercesão/sua alcança sa/ude a birtaldo"


"A. S. Eiria. dá/Hermigio hûa/bebida malisio/za pera a por/em mã fama"


"S. Eiria reprebde/a hermigio de seu/ deshonesto pensame/nto"


"A. S. Eiria. mata. Banão./ por mandado. de Britaldo."


Painel de azuleijos da Igreja de Mugideira ilustrando (outra) a morte da S. Iria


"O corpo. de S. Eir/ia. he. Lançado/em o Ryo. Nabam / por. Banão." e "Enterrão. a S. Eiria. os. Anjos"


"N. Senhor. Reuela. ao Abba/de. celso. aonde. está. o. corpo de S./Eiria. e sua. morte"

Continua...

10/15/2007

Santa Iria I - O Programa


Feira de Santa Iria

Animação com as habituais tasquinhas e exposições

19 SEX.17h30
Abertura das exposição de trabalhos escolares
Secretariado da Feira.
Exposição aberta ao público diariamente das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 20h00.

19 SEX a 28 DOM
Feira das Passas
Rua dos Arcos

20 SÁB
Procissão de Santa Iria
Ruas da cidade

Horário de Funcionamento do Parque de Diversões:
2.ª a 5.ª feira - 14h às 24h
6.ª feira e Sábado - 11h às 02h
Domingo - 11h às 24h


Datas:
19 a 28 de Outubro

Local:
Mercado Municipal
Várzea Grande e Rua dos Arcos

Promotor:
Comissão da Feira de Santa Iria

Contactos:
cultura@cm-tomar.pt
Tel. 249 329 876

* Durante os proximos dias iremos abordar este tema, com novos posts.
Abraços

10/12/2007

Os Castelos

A Pedido do António Ferreira.

A mensagem que tenho para debate hoje é sobre os nossos Castelos. Não só templários, mas todos os castelos em geral, muitos deles começaram por ser simples castros, ou fortificações romanas, alguns perderam-se no tempo, outros foram reconstruídos e reutilizados, outros estão meramente por descobrir...

Contudo o que me chamou mais á atenção foi o facto de verificar (e hoje trago vos 3 exemplos) como os castelos vão se modificando ao longo dos tempos...



Como devem conhecer... este é o Castelo de Leiria muito diferente daquele que estamos acostumados a ver... Com muralhas defensivas junto á povoação com a Igreja da Misericordia junto á muralha... Como se conta e muito falados os túneis (que aqui no blog se debatem) são bastantes conhecidos e ainda há muitas pessoas que conseguem descreve-los... (como também se pode ler no blog) são pelo menos dois conhecidos...



Este é o castelo de Soure. O que mais me impressiona nesta imagem é ter um rio a circundar o castelo... Nem sei o que dizer... apenas que hoje é totalmente diferente...

Lê-se na legenda desta figura "O Castelo de Soure devia erguer-se numa pequena dobra de terreno, que formava uma península, possivelmente com oito metros de altura; o Rio Ance torneava-o pela rectaguarda ou seja pelo nascente e o Carbunca, devia passar-lhe pela frente, próximo da barbacã, a sul e poente do lado da campanha."



Resta me mostrar esta figura que anda espalhada por Tomar, pois pertence ao cartaz de uma peça de Teatro de um Grupo Tomarense muito conhecido ( Fatias de Cá).
Como podem ver pela imagem A água que entra pelo aqueduto corre o convento todo através de vários claustros (cisternas), ou seja pode querer dizer que as varias cisternas estavam ligadas umas com as outras... (penso eu) podendo ser fechadas através de comportas.

Quero também chamar a atenção para vários castelos pouco falados ( e como muito ainda por falar...) tal como o castelo de Penela,(e outro a 5 km que pouca gente conhece como quem vai para o Rabaçal), de Pombal ( e outro que também já não existe a poucos km deste), de Porto de Mós, de Idanha à Nova, da Cardiga, de Ozezer, de Punhete, o castelo de Ferreira do Zezêre e outro também numa margem do outro lado de Ferreira do Zezêre (Seada), etc...

Amigos nunca desistam de continuar a descobrir e escrever sobre a nossa historia, sobre os nossas antepassados...

Até breve
António Ferreira

10/11/2007

CAPELA DE S.MIGUEL EM THOMAR


Antiga Capela de S. Miguel em Thomar:

Das muitas capelas que existiram junto ao Templo de Sta Maria do Olival, contava-se uma capela de reduzidas dimensões, pouco maior que um oratório. Este pequeno templo foi construído na antiga Horta de EL Rei no ângulo sudeste do campo e encravado no sopé da elevação de terreno que o limita pelo lado nascente. Ficava onde hoje é a rampa do mercado.

A capela era de origem Manuelina, cerca do Sec. XVI, com cerca de 200 azulejos Hispano-Árabes no altar, que mais tarde foram arrecadados. Existia uma imagem de S.Miguel, em escultura manuelina que actualmente esta no convento assim como toda a cantaria.

A capela teria sido abandonada a pouco e pouco pois tanto de Inverno como Verão tinha no interior grande quantidade de água que nascia com abundância junto ao altar.

A planta da capela

No início do Sec. XX apenas existia a abside de completa e o respectivo altar.
Hoje em dia esta a rampa do mercado nesse local e nem vestígio das ruínas da capela. Quem sabe se com a construção da nova ponte não volta a renascer das cinzas a ruínas da capela de S.Miguel!

9/11/2007

Marcos Miliários e Forum


Há uns dias atrás foi descoberto na Av. Norton de Matos, marcos miliários que comprovam a passagem de uma via romana por Sellium. Resta ainda descobrir a localização exacta de vários pontos dessa via que ligava Olispo- Scalabis- Sellium- Conimbiga- Bracara Augusta.

Contudo esta descoberta está em todo ligado aos vestígios a que os Thomarenses chamam “Forum Romano”. Pois bem, muito dos leitores deste blog já tem conhecimento, mas essas ruínas pertenciam à igreja de Santa Maria de Sellium (ou Santa Maria de Selho), e à de S. Pedro Fins.

Segundo o Jornal da Cidade de Tomar existia ainda uma capela de culto a S. Miguel que se localizava junto ao antigo lavadouro e central leiteira do mercado municipal.


Planta do Forum segundo a Dra. Salete da Ponte

8/13/2007

Castelo de D.Gualdim Paes


Muito se tem falado e escrito sobre a muralha Templária do castelo de Thomar cabe agora ao blog dar o seu contributo sobre este assunto.
O castelo começou a ser edificado em 1160 no (primo die Marcii) e é composto por dois núcleos fortificados: a alcáçova, com a torre de menagem e a sua barbacã ,a nordeste, com um campanário para o sino, o templo dos cavaleiros, a charola -oratório no cimo do monte ficando a uma altura mais elevada em relação á torre de menagem. Era assim o castelo que depois continuava em três círculos de muralhas, uma ligando estes dois pontos com dois arcos de círculo que deixavam terreno defendido com cinco torres supostas e sua linha de ronda ameada, para o exterior, ou seja, a norte onde rompia a porta da Almedina, e uma linha de muros mais singela onde se abria uma porta para a segunda cerca, intermédia, traçada em linha recta, entre o terreiro da charola e a torre da rainha (D. Catarina), baluarte de ângulo da terceira cerca - essa mais extensa e de maior defesa, com as sua torres, de dois andares, com flancos redondos, intervalados que se aproximavam na porta de Almedina ou seja da cidade .Esta marcava o acesso ao terreno habitado pelo povo.
A alcáçova tinha o seu próprio perímetro defensivo, com a entrada pela porta de Santiago virada a norte em cota inferior, com acesso de rampa para os cavaleiros, à porta do sol e que conduzia também à demolida Igreja de Santa Maria do Castelo, (onde ainda resta o a torre sineira) tendo ao seu lado a Capela de Santa Catarina (junto da torre com o mesmo nome) igualmente desaparecida.

Segundo algumas fontes a porta principal do castelo já não existe, estando o antigo Hospital Militar situado no seu local. A quem diga ainda que a cruz panteã que esta cravada na porta do sangue (do lado de dentro) seja a cruz que D. Gualdim Paes trouxe das cruzadas e que ao construir o castelo a colocou na porta da entrada.
Também bastante curioso é que parte da muralha original não foi destruída estando dentro do edifício do Hospital Militar, para os menos atentos basta espreitar do lado de fora para as primeiras janelas deste, pois a muralha esta mesmo encostada a janela. Será que havia uma porta para o castelo do lado do Hospital Militar?

Também gostaríamos de saber a vossa opinião em relação á porta de Santiago ou porta do Sol, pois pensamos que esta não existiria no tempo dos templários, pois além de fazer defesa á torre de menagem, aquela zona seria muito mais funda, basta olhar para o lado da mata e percebe-se que foi entulhado. Qual a vossa opinião?

8/07/2007

Medalha Templária



Olá.
A pedido do Sr. António Ferreira. Fica aqui registado o seu texto e as suas imagens:
"Caro amigo Ricardo, obrigado pela indicação e informação, como sabes, adquiri uma medalha referente a uma assembleia ou encontro Templário também realizado em Tomar, a minha questão é referente a esse tal encontro não só em Tomar, mas em Paris e em Chicago. o que é este ultimo tem a ver com os Templarios? é tambem estranho a data em que se realiza o encontro em Tomar no ano de 1973, ainda em regime Marcelista.
Há alguns livros que referem este encontro? Que foi discutido? Esta organização é alguma neo-templária?
Abraços e cumprimentos.
Até breve
António Ferreira"

7/15/2007

Os Pendões de Thomar

Já a algum tempo que estamos a estudar os pendões das Freguesias de Tomar pois agora com a Festa dos Tabuleiros deu para os examinar melhor e reparamos que em três freguesias os pendões tem uma particularidade.
Os pendões a que nos estamos a refer pertencem ás Freguesias de Santa Maria Madalena, Paialvo e Beselga.
Para quem não esteve atento ou não esteve presente na Festa dos Tabuleiros aqui vai as fotos de alguns desses mesmos pendões e uma possível explicação.

Pendão de Santa Maria Madalena:
Tratasse de um pendão com uma Pirâmide completa com a pomba do espírito santo no meio.


Pendão de Paialvo:
É um pendão com um triângulo vazio e com a pomba no meio.

Pendão da Beselga:
De todos é talvez o mais estranho pois além do triângulo e da pomba tem o olho que tudo vê.


Estas três freguesias formam um triângulo muito curioso pois ambas foram comendas Templárias. É possível ligar estes símbolos ás várias organizações cristãs, maçónicas e também Templárias, mas as suas origens já remontam ao tempo do antigo Egipto.
O olho que vemos no pendão da Beselga visto numa perspectiva cristã deve acreditar que se trata do olho de Deus que observa a humanidade. Já para a Maçonaria o olho representa o grande arquitecto universal. Numa vista mais aprofundada vemos que este olho já vem do antigo Egipto e que representa o Deus Hórus, filho de Osíris e de Isis. O seu olho considera-se como símbolo de protecção.
Sendo assim o olho no pendão é como um pedido de protecção para as colheitas, motivo que levou no reinado de D.Diniz ao início desta tradição da Festa dos Tabuleiros.
Quanto ao triângulo para os cristãos corresponde à trindade de Deus. A Festa dos Tabuleiros antes de ser cristã era pagã e por esse motivo aqui temos uma possível resposta para a variedade de símbolos.
Visto que a variedade de explicações podem ser muitas gostava da vossa opinião sobre este assunto.

Caros companheiros de blog este será o ultimo tema antes das tão merecidas férias pois estamos todos a precisar de descanso. Vamos aproveitar as férias para fazer pesquisas no terreno e para alinhavar novos temas para o blog, pois assuntos é o que não falta sobre Tomar e Templários (falta explora-los melhor e aprofunda-los, mas prometemos trabalho e algumas novidades quando voltarmos!).

Até ao jantar. Abraços

A pedido do Sergio Tavares

Então aqui fica a imagem na qual o amigo tem a duvida:

Duvida:
Se a imagem em questão pertence ao aqueduto ou a um tunel sob as portas do sol?

Caros amigos façam o favor de dar as vossas opiniões.

6/26/2007

Símbolo na Charola Templária

A pedido do Dregaconis:

Junto à Charola e em local pouco visível encontra-se a figura agora exposta. Eu próprio nunca me tinha apercebido da sua existência, mas a confraternização ocorrida em Março em Tomar permitiu que o João a indicasse-me. Aliás já tinha comentado uma possível figura misteriosa numa das paredes do Convento que ele tinha descoberto ( ver comentários anteriores, talvez de Março ).


Na altura, e ainda não a tendo visto, a crer no João, podia-se tratar de um símbolo maçónico, hoje, depois de a ter visto e analisado tenho uma ideia concreta, se verdadeira ou falsa a ideia ou a figura não sei, mas por agora deixo-a por aqui para iniciar um debate sobre o seu real sentido.

6/19/2007

Lendas de Tomar


A Lenda que vos trago de momento é uma das mais contadas em Thomar a seguir á da Sta Iria.
Esta foi retira do livro "O ouro dos Templários " de Maurice Guinguand e passa-se a cerca de 3/4 Km do centro da cidade na estrada que conduz á barragem do Castelo de Bode, muito perto dos cardais mais um lugar romano.
Aqui fica:

"Na região de Tomar há um lugar onde,de noite,os espectros aparecem num cortejo macabro encontram-se no Reino das Sombras com criaturas subterrâneas e os guardas dos segredos escondidos.
Uma noite ,uma mulher sensível e inspirada pretendeu seguir os passos dos espectros e a sua sombra inquieta e curiosa junto-se à dos peregrinos alucinantes.
A mulher caminhou durante horas de um tempo inexistente com um grupo de guerreiros armados ,velhos caminheiros ,enrrogados .
Sem ter ouvido um som,soube de repente que a marcha terminara.O cortejo insólito parou de repente numa clareira húmida ,á saida de um bosque.
Foi então que a mulher conseguio distinguir os companheiros com quem caminhara.
Todos tinham uma cruz idêntica sobre o coração .
Em volta de um poço de bordo gasto,que uma oliveira morta cobria parcialmente com a sombra projectada pelo luar ,apareceram outras formas estranhas ,quais animais ou plantas nascidos de outro tempo ,que se juntaram à sombras .
Uma das sombras dirigiu-se à mulher "è aqui que travámos uma batalha e as pedras que vês ficaram avermelhadas devido ao sangue que correu.
Depois de termos encomendado a alma a Deus e à divina misericórdia da nossa Mãe na capela das Oliveiras ,viemos até Nabância no intuito de suster a horda dos cúmplices do mal.
Foi aqui ,perto da entrada deste subterrânio que conduz ao castelo que todos nós sacrificámos as nossas vidas,depois de de termos lutado até a morte ,na defesa da nossa Fé ,do nosso Rei e dos nossos bens.
E já que aqui estás entre nós ,vem mulher insensata !Verás o que nenhum ser vivo conseguiu ver há muitos séculos"
A mulher estava nesta altura diante da abertura .Sem saber como ,nem quando ,esgueirou-se pela passagem estreita .De cabeça baixa foi deslizando pela galeria húmida impregnada de um cheiro enjoativo a bafio quente ,a poeiras mortas .Seguio um caminho sinuoso e com solo escorregadio .
De repente a mulher ficou encadeada por uma luz súbita ,quando abriu os olhos ficou fascinada com a visão!Entre os os montes de pedras preciosas viam-se tecidos de ouro e prata e muitas moedas.
As suas mãos escaldantes fecharam-se sobre moedas de ouro .Guardo-as no bolso do avental.Alguns instantes depois encontou-se de novo ao ar livre .Mais do que correr voou até casa .De manhã ,assim que acordou ,foi ao avental procurou o bolso direito ,onde tinha guardado as moedas de ouro.Uma queimadura fêla dar um grito ,que abafou ao mesmo tempo que retirava a mão!"

Sabemos que são lendas, no entanto sabemos que nos dizem algo de verdade, e assim há que saber "separar o trigo do joio".
Este post serve de apelo para que nos tragam lendas/mitos/histórias não só sobre Thomar e TEmplários, mas todas as que achem que tenham a ver com este tema.

~~~PAZ~~~

5/29/2007

Festa dos Tabuleiros 2007


Não é que se fossem esqueçer... mas fica sempre bem lembrar ~;o) e não há desculpas para faltar!!!

Deixo vos o programa:

Dia 1 de Julho
Cortejo dos Rapazes pelas 10 horas

Dia 6 de Julho
Cortejo do Mordomo pelas 18 horas
Inauguração das ruas populares ornamentadas pelas 20h30

Dia 7 de Julho
Cortejos Parciais dos Tabuleiros pelas 10 horas
Cortejo e Final dos Jogos Populares pelas 14h30

Dia 8 de Julho
Cortejo dos Tabuleiros pelas 16 horas

Dia 9 de Julho
Distribuição da Pêza pelas 10 horas

Mais informações: www.tabuleiros.org


E esta!? uma torre Eiffel numa festa dos Tabuleiros, so podia ser em 1914, esses tempos já la vão... Tomar já não tem nada a ver...

Abraços