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4/15/2007

Mestres da Ordem do Templo

Porque é que ninguém se entende em relação a posição de D. Gualdim Pais ????

Lista dos 8 primeiros mestres portugueses do templo,segundo varíos hístoriadores.

1º -segundo Frei António de Brandão
1º-D.Gualdim Pais
2º-D.Lopo Fernandes
3º-D.Fernando Dias
4º-D.Pedro Álvares de Alvito
5º-D.Martins Sanches
6º-D.Simão Mendes
7º-D.Afonso Gomes
8º-D.Martim Moniz

2º-segundo Frei José de Brito
1º-D.Guilherme Ricardo
2º-D.Hugo Martoniensis
3º-D.Pedro Arnaldo
4º-D.Gualdim Pais
5º-D.Lopo Fernandes
6º-D:Fernando Dias
7º-D.Gomes Ramires
8º-D.Pedro Alvares de Alvito

3º-segundo Frei Lucas de Santa Catarina
1º-D.Gualdim Pais
2º-D.Lopo Fernandes
3º-D.Pedro Arnaldo
4º-D.Fernando Dias
5º-D.Gomes Ramires
6º-D.Pedro Álvares de Alvito
7º-D.Martins Sanches
8º-D.Simão Mendes

4º-segundo Frei Bernado da costa
1º-D.Guilherme Ricardo
2º-D.Hugo de Martónio
3º-D.Pedro Arnaldo
4º-D.Gualdim Pais
5º-D.Lopo Fernandes
6º-D.Fernande Dias
7º-D.Gomes Ramires
8º-D.Pedro Álvares

5º-segundo Frei Joaquim viterbo
1º-D.Guilherme Ricardo
2º-D.Raimundo Bernado
3º-D.Pedro Froilaz
4º-D.Hugo de Mortónio
5º-D.Pedro Arnaldo
6º-D.Gualdim Pais
7º-D.Fernando dias
8º-D.João Domingues

6º-segundo Vieira Guimarães
1º-D.Raimundo Bernado
2º-D.Pedro Froilaz
3º-D.Hugo Martins
4º-D.Pedro Arnaldo
5º-D.Gualdim Pais
6º-D.Lopo Fernandes
7º-D.Fernando Dias
8º-D.João Domingues

7º-segundo André Jean Parashi
1º-D.Governo Colegial
2º-D.Guilherme Ricardo
3º-D.Hugo Martonienese
4º-D.Pedro Arnaldo da Rocha
5º-D.Gualdim Pais
6º-D.Lopo Fernandes
7º-D. Fernando Dias
8º-D.Gomes Ramires

24 comentários:

Anónimo disse...

Muito bom Blog. Gostava de poder contactar consigo. Pode enviar-me um mail? a Luis Matos, osmthu@mail.com

Anónimo disse...

Mais uma vez comentando, agora não para pedir ao autor deste blog que me contacte (porque não há nenhum contato seu), mas para deixar algumas linhas depois do que li ao explorar melhor estas páginas.

Pois bem, salvo raras excepções, não me recordo de ter visto muitos nomes verdadeiros por aqui. Porque razão quando falamos de teorias e da nossa própria leitura sobre a história (e no caso a dos Templários) escudamos o nosso ego para o caso de poder vir a ser ferido por quem não concorda connosco? Não perecebo. Historiadores estão em desacordo uns com os outros há SÉCULOS (vide este mesmo post sobre Gualdim Pais). Não podemos nós estar em desacordo, ler a história de maneiras diferentes, interpretá-la (porque não), até mesmo embarcar na demanda de tesouros ilusórios ou não (não está o segredo na demanda em si e não no demandado ou demandador?), manter a memória colectiva desperta e ágil, sem que se levante uma tormenta?

A maior parte do que provcou grandes tensões aqui é público há muitos anos!!! Parece que leram todos os mesmos livros e que todos querem exibir o que aprenderam, mas quando vêem outro que lhes retira o protagonismo ao referir um aspecto que era suposto só ser conhecido de "eleitos", a mola salta e é um ver se te avias de invejas!

É curioso que as coisas (muitas) originais ou pouco conhecidas levantadas pelos autores do blog não parecem provocar grande polémica. Eu, sobre Templários e Tomar sei o que sei, que li onde li e aprendi com quem e onde aprendi. Mas sinto um prazer intenso em ver posts que falam de realidades que conheço, vivi ou li sobre elas, mas com uma perspectiva nova e diferente da minha apreciação pessoal.

Só espero que tanto "anónimo" e ego ferido não desanimem os autores destas páginas que, no meu entender, são tão interessantes como redundantes são alguns dos seus leitores.

Anónimo disse...

Luís Matos, o endereço do seu e-mail faz-me lembrar as siglas de um grupo neo-templário. Verifica-se essa afinidade ou é pura coincidência?

Gostei de ver o seu e-mail e fico expectante por novos desenvolvimentos.

515

Anónimo disse...

Caro 515, o mail recorda efectivamente uma sigla de um grupo chamado "neotemplário" porque é o endereço de email de um dos organismos desse grupo, concretamente a Chancelaria internacional.

Anónimo disse...

este blog é fixe
Mas a verdade ui !!!!Estão a anos luz.
Mas Já é o começo.Froça

666

non nobis sed blog tuo da gloriam disse...

O ranking dos mestres templários portugueses deverá, penso eu, ter em conta o seguinte:
Se considerarmos portugues um mestre nascido no condado portucalense, ou português a contar da independência da nação. Segundo esta segunda definição D. Gualdim Pais seria então o quarto Grão Mestre do pais (se considerarmos Portugal independente desde 1139) ou terceiro (se considerarmos a independência no tratado de Zamora em 1143)

Eis uma lista engraçada, da Wikipédia

Afonso Henriques, Irmão Templário (13.03.1129)
Guillaume Ricardo (1127 - 1139)
Hugues Martins (1139)
Hugues de Montoire (1143)
Pedro Arnaldo (1155 - 1158)
Gualdim Pais1160 Gualdim Paes (1158 - 1195)
Lopo Fernandes
Fernando Dias (1202)

Templar disse...

Talvez uma das dificuldades não se prenda com D.Gualdim Paes mas sim com antessesores e sucessores.Isto é a Espanha ou Hespanha era vista como uma caso especial devido á suas fronteira com o islão e a Ordem do Templo muitas vezes designava um mestre para os reinos Peninsulares tornasndo as forças da Ordem mais compactas mas independentes.Por isso temos Mestres de Aragão, Leão e Portugal tendo alguns tratados apenas em algum reino sem ser necessária a sua intervenção directa,muitas vezes isto explica numa dada epoca existir alguns espaços em branco em Portugal e não em Leão por exemplo.
Quanto a Afonso Henriques ser tomado como um mestre na Ordem, não poderei concordar uma vez que os reis de Portugal eram tratados de modo diferente;não querendo que o poder politico estivesse ligado ao espiritual(Rei=Mestre da Ordem do Templo); no entanto tinham um direito de veto sob a escolha do mestre templário(não sei se sob todos Leão,Aragão etc.: ou apenas sob os portugueses) este direito chegou até D.Dinis.

Anónimo disse...

Olá a todos, adorei o vosso blog e não vou perder tempo, este Verão vou até Thomar para conhecer algumas das coisas que falam, tb tenho um Blog e recomendo este blog, http://gomo.vox.com/ abraço e bom trabalho!!!

Abraço
Gomo

Anónimo disse...

sé é velho ou novo não sei,mas acho que o conheço!!!
Acho que o azul e o João fazem bem em não darem mais informações.
Como diz o outro cada um que procure o graal !procurar algo que está dentro de nos e cabe a cada um o descobrir .Agora bens materiais templaríos e mesmo corpos deve dar um gozo do caraças,só para serem famosos é triste .deixem lá os mortos em paz!!!como diziam os Egiptos que a maldição caia sobre aqueles que profanam os mortos.Sé não forem os Egiptos tem de ser outras pessoas a tratar do assunto.Foi um concelho!!
è triste quando não sé sabe para onde ir !!!

I N
+
R I

Anónimo disse...

Ao senhor IN+RI quero primeiro dizer que duvido que me conheça, em segundo lugar dizer que tanto o sr. Azul como o sr. João não nos dão mais informações porque simplesmente não as têm e informações são algo que nunca nos foi dado aqui, pelo menos informações sem ser do foro especulativo, e terceiro e ultimo lugar devo dizer que isso de cada um procurar e encontrar o Graal dentro de si próprio é uma frase feita de quem não tem nada a dar acerca desse assunto. A metáfora é o recurso estilistico dos pobres de espirito que na frustração da possibilidade de atingir uma realidade objectiva subjectivam-na.
Vamo-nos deixar de especulações e de verdades espirituais e vamos ao que interessa.


Velho do Restelo

Anónimo disse...

Boa tarde a todos, sou um leitor assiduo e ate agora silencioso do vosso blog mas hoje decidi intervir e pedir ao velho do restelo que por favor se refreasse um pouco nos comentarios pois acho que se tem excedido um pouco. Eu proprio não me considero um crente convicto dos assuntos que versam neste blog mas é exactamente por isso que até agora não me tinha manifestado, pois se não tenho nada a acrescentar de construtivo então prefiro remeter-me ao silencio. Peço que tome a mesma posição, que diga algo de construtivo ou então nada.

Leopold Wake

Ricardo Branco disse...

Bem.
Deixa-se o blog de lado por uns dias, e novas discussões e debates sem interesse, que a lado nenhum nos leva.
Interessante... Quando comecei a estudar a interessar-me pelos Templários, pensei que fosse encontrar um mundo de sabedoria e de paz... cada vez que o tempo passa vejo que as pessoas interessadas neste tema, tendem para a discussão e confusão...
Os Templários foram uma ordem, que em menos de um século ganhou e teve mais poder que os próprios Reis e até aos Papas, tiverem não só um percurso guerreiro, ao defender as terras lusas ao lado de D. Afonso I, como também na terra Santa. Foram grandes génios, não só na astrologia como na alquimia e muitas outras matérias, provavelmente foram herdeiros de varias culturas extintas anteriormente... foram também excelentes mercadores, gestores e financeiros, dai a sua enorme riqueza monetária. Desta ultima pouco nos interessa!!!
Apenas procuramos a conquista do saber espiritual, bem mais profundo e poderoso, do que qualquer outro tesouro.

A todos desejo paz

Anónimo disse...

Ao sr. Leopold Wake quero explicar porque não me remeto ao silêncio, estado em que ele se deveria ter mantido, e porque não faço críticas construtivas neste blog. E a razão é muito simples: porque nada do que aqui se escreve é construtivo. Atrevendo-me a ir mais longe digo que o meu papel é de extrema importância pois o unico trabalho do que se deve ter aqui é um de desconstrução. De desconstrução de toda uma rede de mitos que se foi construindo, camada após camada, sobre a verdade fria e crua da realidade templária. E essa realidade passa por serem uma calculista e interesseira força politica cujo unico interesse eram os "bens materiais" e "poder material" que vocês aqui neste blog gostam tanto de renunciar. Primeiro fizeram a Guerra Santa onde pilharam e mataram tudo o que puderam e mais tarde, em Portugal e sob a designação de Ordem de Cristo, criaram um império mercantil e tinham um poder politico enorme, e voltaram a pilhar e a matar. Tudo isto sob uma máscara de fé cristã que não era nada mais nada menos que uma desculpa para saciarem a sua sede de poder. Não é que eu crítique isto, não critico. Era profundamente normal na época (ainda é), o que eu critico são aqueles que vêm dar à ordem todo um poder e um legado espiritual que em nada corresponde à realidade, o que eu critico são os fazedores de mitos, os mentirosos, que tanto custaram e ainda custam ao nosso país. Custaram-nos, por exemplo, a independencia ao precipitarem um jovem rei para a sua morte levando quase à morte este país.
É contra isso que luto e é por isso que não consigo ser construtivo quando construção aqui implica construir-se um pouco mais em prol dessa mentira. E é também por isso que não consigo ficar calado, porque ficar calado implica aceitar e isso é uma coisa que eu não posso fazer.
No entanto compreendo que o faça sr. Leopold, e acho que o devia ter continuado assim: calado. Agarre-se ao seu Ulysses e remeta-se de novo ao silêncio. Eu continuarei a defender aquilo em que acredito.
Quanto aos meus pedidos para que se escreva melhor neste blog parece-me muito claro a razão porque o peço. Porque este é um blog que parece defender um ideal de cultura portuguesa e, quer queiram quer não, a língua é a verdadeira identidade de um povo, é aquilo que o une.


Velho do Restelo

Anónimo disse...

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I N
+
R I

Anónimo disse...

acho que o azul e o joão devia de avisar as pessoas que este blog é para limpar a hístoria desses cavaleiros que tudo fizeram para tornar o mundo melhore,lutaram contra esse sistema feudal que ainda hoje nos governa.
Sé o senhor é Portugues deve aos Templários esse facto!Não queira comparar os tempos antigos com agora!E lá por ter o 6º ano não sou menos Português que o senhor.
O senhor devia de saber que naquela altura a escrita éra por símbolos e não por escrita isso é isoterismo meu caro.
Tal como na união europeia que á nações de prímeira e de segunda pelos vistos também a portuguêses de prímeira e segunda.
Sé quere chamar inculto chame ao prímeiro ministro que tem enganado o povo sé é engenhero o não e ainda vão votar nesta corja.
Desculpem está ida a politica mas tenho de desabafar.

Anónimo disse...

Caro Velho do Restelo:

Francamente não o entendo. Ou melhor, entendo-o bem... Mas você não se faz entender com muita claridade. Ser contra os mitos que tão mal fizeram a Portugal, as fantasias dos esoteristas, as mentiras... não é isso inconsistente com escudar-se com um pseudónimo (pseudo nome) como "Velho do Restelo"? Ora bolas, não é o Velho do Restelo uma mentira? Um mito? Uma criação literária, como aquelas que tão ferozmente quer combater? Vá lá, velhinho, faça um pouco mais de esforço e escolha ou seu nome real, ou - se alguma ancestral vergonha sobre ele pender - escolha uma referência que não seja nem de fantasia, nem mentira nem Templária. Que tal "Boiça"? Assenta-lhe bem... Até foi um herói dos verdadeiros. E também escolheu "desconstruir".

A superioridade da sua postura, muito realista e sem conceder um ponto que seja ao espírito ou à saudável especulação sobre a nossa história (contraditória, porque advém de sua leitura da história, que é particular, redutora e tão válida quanto muitas outras, que padece da mesma enfermidade que padecem aquelas que critica: serem profundamente tendenciosas e baseadas em camada sobre camada de pseudo "positivismo", raciocínio pseudo "cartesiano", incompleto e de fontes cuidadosamente seleccionadas, logo limitadas), falha por ser profundamente contrária ao espírito cartesiano e científico que advoga: parte para o estudo da história não para conhecer os factos e motivações, mas para confirmar as suas convicções pessoais, preexistentes aos documentos ou temas que estuda (neste caso, os Templários, mas imagino as preciosidades que terá para dizer sobre a Maçonaria, a Carbonária ou a Pide!). Essa é, ironia!, a fraqueza que aponta à maior parte dos comentadores e aos autores deste blog. Sabe o que é dividir por zero? Pois, em termos retóricos, é esse o valor da sua argumentação.

O seu resumo de quase 200 anos de história Templária e de outros 200 da Ordem de Cristo não deve muito a Nogaret, mas paga pouco crédito à sua verdadeira motivação redutora: os bens materiais são importantes, mas quando estão nas mãos dos outros e não nas suas então são a indicação de um perfil moral nulo e de uma ética muito duvidosa. O seu argumento em relação aos Templários - melhor, o seu julgamento em relação aos Templários - é igual ao que já ouvi noutros contextos: "Fulano foi acusado de roubar dinheiro da câmara municipal? Claro, o tipo anda por aí a 200 à hora num carrão, a mulher não pára em casa, têm uma 'pentauze' no Parque das Nações... Vê-se logo".

Confesse lá: já julgou pedófilos só pelas notícias da televisão, já prendeu na sua imaginação empresários que deslocalizaram empresas, os fachos!; já pensou consigo que há tipos que mereciam a pena de morte, já sorriu com inegável alegria ao ver o milionário do Scolari concordar consigo ao fazer uma alteração na equipe - e tirar aquele tipo que você não suporta e que ganha um dinheirão numa equipe estrangeira e até parece que tem medo de sujar os calções na relva - alteração que até deu resultado. “Vê-se logo!”

Em resumo, caro amigo, acaba por ficar por "vidente". Duvido que seja uma classe que lhe seja aprazível.

Agora que coloquei em evidência a sua contradição primária, resta-me comentar o objecto do seu comentário.

Não restam dúvidas que os Templários eram uma Ordem com poder material e capazes de uma gestão muito criteriosa desse poder. Não restam igualmente dúvidas que houve abusos (mesmo tendo em conta os ‘hábitos’ da época e as distâncias culturais) e em alguns casos prepotência. Contudo, à excepção de algumas linhas muito definidas (saltam à mente os Franciscanos e alguns hindus errantes), lamentavelmente não é possível fazer um trabalho espiritual colectivo sem lidar com as coisas do mundo. Essas do dinheiro e do ouro e das terras e das grandes posses e da influência. O Velho do Restelo critica os Templários pelos mesmos argumentos que critica (estou certo?) a Microsoft ou a Coca-Cola. Apesar de usar o Explorer e não negar que os putos não podem estar todos loucos ao gostar daquele sabor. Até porque não há prazer igual a beber uma bem fresquinha num dia de calor!

Quando o trabalho espiritual cresce ao ponto de ter de ser ordenado por uma estrutura organizacional, a qual necessita de meios materiais, passa a estar sujeita ao gérmen da divisão e da cupidez. É tudo. Isso não impede o trabalho espiritual, mas acicata a inveja, abre o flanco à falta de ética, permite o acesso à instituição de pessoas que não comungam com os seus ideais (a tal fantasia de que fala), com um plano de poder pessoal. Isto não aconteceu aos Templários. Aconteceu a Portugal! Aconteceu ao Vaticano! Aconteceu às Nações Unidas! E um largo etc. Nada disto exclui a hipótese de existir no seio das instituições quem acredite, actue e seja consequente com as tais ‘fantasias”. Que assim deixam de o ser. Consegue ver a subtileza?

Último ponto acerca das "fantasias" perigosas que há que "desconstruir", nas suas palavras. O que importa saber se El Rei Afonso Henriques viu Cristo em Ourique? O que importa é saber quem acreditava nesse facto e como esse facto teve um impacto na história. Não pensa assim. Acha que não se devem alimentar ilusões e que estas devem ser estripadas da história. Muito bem, apenas como hipótese académica, vamos crer que você tem razão e que os homens, acontecimentos e instituições são apenas resultado de factos objectivos e que a fantasia tem resultados funestos (como no caso de D. Sebastião), que não esteve presente nos momentos de viragem da história. Nesse caso, digna-se a comentar o que raio foram os Americanos fazer à Lua em 1969?

Luís de Matos

Anónimo disse...

ELES FORAM Á LUA????
ACHA??

Anónimo disse...

Mas essa é a questão. Motivação? Implicações? A história é linear? E importa se não foram?

Anónimo disse...

Caro Luis de Matos:

Francamente não o entendo. E nem acredito que me entenda bem, nem pouco mais ou menos. Não sou contra os mitos que fizeram bem ou mal a Portugal, nem contra as fantasias dos esoteristas, nem contra as mentiras. Sou é contra o uso de mentiras para cobrir um conjunto de realidades bem mais sórdidas, mas quanto a isso mais adiante. Quando ao facto de ser inconsistente eu usar um pseudónimo tenho a dizer-lhe que não é, aliás, acho que se adequa bem ao espírito do blog, pois quase todos os que aqui escrevem também o fazem recorrendo a pseudónimos. E tanto quanto sei Luís de Matos também pode perfeitamente ser um. Por isso, Luisinho, faça um esforço e entenda Velho do Restelo como sendo um nome tão válido quanto qualquer outro, tanto quanto o seu que tanto quanto sei pode ser também uma personagem de ficção. Caso prefira não entender é-me indiferente.

Na superioridade da minha postura, que espero que seja realista e procurando debater sempre pontos do meu ponto da vista da história (não contraditória e vindo, obviamente, da minha leitura da história (sendo complicado que viessem da sua) que é tão redutora quanto a sua que é tão válida quanto tantas outras que já ouvi tantas vezes antes, que padece da mesma enfermidade daquela que critíca aqui: ser profundamente tendenciosa e baseada em camada sobre camada de pseudo “esoterismo”, de raciocinio incompleto e de fontes cuidadosamente seleccionadas, logo muito limitadas), não falhando por ser contrário ao espírito cartesiano e cientifico que advogo. Parto para o estudo da história para conhecer os factos e motivações e para confirmar as minhas convicções e de outros que as partilham comigo, que se foram formando ao ler os documentos e temas que estudo (dos quais não faz a minima ideia) e por isso aponto o dedo. É curioso que fale da divisão do zero. Pois é o que vale em termos retóricos a sua argumentação.

Pago à história templária e à história da ordem de cristo o crédito que ambas merecem. Digo-lhe antes que não critico absolutamente ninguém que tenha dinheiro e grandes bens materiais, acho até muito bem que os tenham se os querem ter. Critico sim aqueles que se escudam atrás de grandes verdades espirituais e grandes ensinamentos esotéricos e depois usurpam e matam. É a hipocrisia que eu critico. A mesma hipocrisia que justificou todas as guerras santas feitas até hoje ao longo da historia, a mesma hipocrisia que justificou o colonialismo e a subsequente exploração que dele adveio.
Não, nunca julguei pedófilos pelas noticias, nunca prendi empresários embora já tenha sorrido com o Scolari. O meu caro Luis de Matos está completamente enganado. Não julgo quem tem dinheiro pelo dinheiro que tem, nem quero saber se têm dinheiro ou não, é sim a hipocrisia. Aqueles que são ricos porque querem ser ricos e porque fazem por isso (mesmo que não o tenham feito não é importante) são absolutamente honestos e por eles tenho a maior admiração.

Mais do que vidente: clarividente. Não tenha dúvida.

E não se iluda. Não colocou absolutamente nada em evidência.

Não. De facto não existem dúvidas que os templários eram uma ordem com poder material e capazes de uma gestão criteriosa desse poder.
Não. Também não restam dúvidas de que houveram abusos e prepotência (que de facto eram normais à luz da época tal como continuam a ser normais hoje em dia). E sim, é de facto lamentavel mas uma ordem de cariz militar não pode (e nem pode querer) fazer um trabalho espiritual colectivo, pois o facto de ser militar exclui o espiritual e aí é que está a sua contradição. Mais uma vez digo, não critico a coca-cola nem a microsoft, são empresas que assumem que querem fazer dinheiro e não obstante acredito que em actos de caridade o sr Bill Gates ultrapassa a quota dos templários. E sim, gosto bastante de coca-cola e uso o explorer (pelos vistos quem é vidente é você?).

Quando o trabalho material cresce ao ponto de ter que ser sustentado por um conjunto de mitos de ordem espiritual fá-lo para justificar moralmente os fins materias do trabalho em causa. Por isso sempre esteve sujeito ao germe da divisão e da cupidez. É tudo.
Isso não impede o trabalho material, faz parte dele. A parte espiritual associada a esse trabalho justifica-o moralmente e embora consiga sustentá-lo durante algum tempo acaba sempre por ruir por causa da inveja, da falta de ética, porque nem todos comungam dos ideais e querem cada vez uma fatia maior do pedaço do bolo. Isto aconteceu aos templários e aconteceu a Portugal. E acontece a muitas outras instituições, tal como diz. E quanto a haver quem acredite nas “fantasias” é obvio que sim, que existe quem acredite, aliás, a sua existência é absolutamente vital para que a suposta estrutura espiritual sustente a material, não querendo dizer que essa estrutura espiritual seja real. Mas que existem isso é obvio. Você, aparentemente, é um desses casos, tal como tantos outros neste blog. Consegue ver a subtileza?

No caso de D. Afonso Henriques concordo completamente consigo mas é não é exemplo válido porque na verdade nenhum de nós acredita convictamente que ele tenha visto Cristo na batalha de Ourique, ou seja, é lenda com consciência de que é lenda e é exactamente por isso que ela vale. No caso dos templários o caso é diverso, porque é lenda e simultaneamente não é, ou sejas saem do seu lugar na história e avançam até ao presente e é exactamente por isso que estamos aqui a discutir isto, não acredito (embora tudo seja possivel) que haja alguém que discuta seriamente se Cristo apareceu realemente a El Rei D. Afonso Henriques ou não, nem acredito que haja algum blog que discuta isso como se discute aqui os templários. Porquê? Porque essa aparição está no seu lugar na história e está bastante clara no inconsciente colectivo português. E também porque proceder-se constantemente à apologia de uma ordem militar que investiu numa guerra santa (tal como lhe competia) e mistificá-la sob um manto pseudo-esoterico e espiritual parece-me ser perigoso, pois essa mesma apologia poder-se-à aplicar a tantas outras organizações de combatentes em tantas outras guerras santas. Temos que compreender quem são esses que as fazem e que as fizeram no passado para podermos avançar em direcção a futuro de paz.

O que raio foram os americanos fazer à Lua em 1969?
Ganhar a corrida espacial ao soviéticos!




Velho do Restelo

Anónimo disse...

Boa noite a todos. Esta intrusão feminina tem a finalidade única de colocar uma pergunta ao Sr. De Matos: acredita realmente, e sinceramente, que exista a possibilidade de um verdadeiro caminho espiritual colectivo? O caminho espiritual não è um perfeccionamento da consciência a nivel meramente individual?
Até poderá acontecer que os síngulos individuos se acompanhem ou tenham existências próximas entre sí, mas o caminho espiritual deveria ser desenvolvido nas mais íntimas profundezas do ser, para que este possa deposi descobrir-se a si próprio como parte dum “colectivo”, ainda incosciente. Tenho a dúvida de que estruturas que envolvam não só a posse, mas até a simples ocasião de administrar uma quantidade de bens superior àquela necessária ao mero sustento físico dos seus adeptos no imediato, confundam o percurso espiritual com um percurso de acrescimento de poder. Não falo, obviamente, do poder material no sentido em que normalmente o entendemos, mas do poder que vem da posse (mais uma vez) de símbolos ou até de capacidades ‘mágicas’ a eles, e ao seu conhecimento, ligadas.
Acho que é muito, até demasiado, fácil confundir o progresso esotérico com o progresso espiritual, embora pertençam a mundos totalmente distintos.
Não sei muito da história templária nem da sua influência nos destinos do mundo, mas acredito que não tenha nada a ver com valores espirituais: terà è com valores culturais e tradicionais. Obviamente, ao meu ver, também a Igreja, a partir do momento em que nasceu como sociedade estruturada, não fica excluída do conjunto destas ordens de poder.


Lisieux

Anónimo disse...

Alguem por ai acredita em Espíritos??
Queria vossa opínião.

Obrigado

Anónimo disse...

Claro que sim!!!
Ha que diferencia-los...
A Sta Maria do Olival está cheia de espiritos bons!!!

Espirito Terrestre

Inês disse...

Alô o meu nome é Inês Graça, e visitei o seu blog, aquando de uma pesquisa sobre a Ordem dos Templários.

A realização desta pesquisa deve-se à ncessidade de recolha de informação sobre a ordem, pois sou escuteira e este ano irá realizar-se no Campo Monte Trigo em Idanha-a-Nova um acampamento com escuteiros de todo o país e com alguns participantes estrangeiros- o XXI ACANAC!
Como escuteiros temos o método de trabalho criado por Baden Powell, em que basicamente aprende-mos brincando, porvia de diversos jogos(definição generalizada). então o meu grupo (Pioneiros) estamos divididos em vários sub-campos, sendo um deles o campo dos Templários, que por sua vez está dividido novamente, nesta sub-divisão, percento à Comenda de Fernando Dias!
Como membro da Comenda Fernando Dias, temos necessidade de saber algo mais sobre este senhor, tarefa que se tem mostrado bastante dificil, devido à falta de informação ou informação desigual.
Pedia assim que me ajudá-se, fornecendo-me alguns dados sobre o Grão Mestre Fernando Dias
Ficaria muito grata!

Gostaria que me contacte-se: nex_graca@hotmail.com

Sem mais nenhum assunto

Inês Graça
Agrupamento 697 Rossio ao Sul do Tejo
Templários-Comenda Fernando Dias-XXI ACANAC

Anónimo disse...

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